PPP - Projeto Político Pedagogico


APRESENTAÇÃO


A Escola de Ensino Fundamental Vereador Antônio Fernandes Coimbra, localizada à Rua Fiscal José Isidório, S/N no bairro Salesiano, fone: 3511.2409, tendo como ato de criação o decreto lei N° 977 de 09 de setembro de 1982 e CNPJ 019.254.761/0001-04, e censo 23.164.930 nesta cidade de Juazeiro do Norte - Ceará, pertencente à jurisdição da Prefeitura Municipal.
A inauguração da referida escola ocorreu no dia 11 de novembro de 1982, recebendo o nome de Vereador Antônio Fernandes Coimbra, do ex-vereador Mascote.
O sistema de organização do ensino da escola, está distribuído em Ensino Fundamental de 1º ao 5º ano e Educação de Jovens e Adultos (EJA). No período matutino funcionamos com 11 salas de aula, sendo que 06 dentre elas encontram-se localizadas em um anexo pertecente à escola, situado no Parque Antônio Vieira, na E. E. F. M. Prefeito Antônio Conserva Feitosa. No período vespertino, trabalhos com 04 salas de aula e à noite com a modalidade de Jovens e Adultos divididos em 02 turmas multiseriadas, sendo 01 turma com 1º seguimento (1ª e 2ª séries) e 01 turma com 2º seguimento (3ª e 4ª séries).
A coordenação pedagógica dos professores e a orientação educacional aos alunos, são indispensáveis ao bom funcionamento da escola. Trabalhamos de forma dinâmica, participativa e produtiva, fazendo um acompanhamento direto, buscando contribuir para manter um ensino de qualidade e a disciplina dos discentes, resgatando a identidade da escola, à sua missão social, à clientela e aos resultados obtidos. O apoio pedagógico é composto por duas coordenadoras pedagógicas, uma orientadora educacional e uma articuladora de apoio à gestão.
O trabalho do diretor administrativo é desenvolvido na forma transparente, eficaz e com a participação da comunidade.
A escola é formada por 16 professores, 02 secretários escolar e 19 funcionários. E acolhe uma clientela de 422 alunos.
Para atingir a melhoria da qualidade dos serviços prestados, a escola autônoma precisa realizar escolhas conscientes no que tange à organização da gestão escolar e à organização do trabalho pedagógico. Esse é um longo percurso que precisa ser orientado por um instrumento: O Projeto Político Pedagógico. Mas a sua construção não pode ser vista como o cumprimento de uma legislação de representar o resultado de um período de reflexão e esforço de toda comunidade escolar para buscar um futuro melhor para a escola e a melhoria da qualidade do ensino, permitindo que as relações de poder e de autoridade no espaço escolar sejam compartilhadas.
De acordo com a LDB Nº 9394/96 e a Resolução 395/2005-CEC, a E. E. F. Vereador Antônio Fernandes Coimbra em conjunto com todos os segmentos da escola, vendo a escola que tem hoje, projeta a escola que deseja construir, tendo como base a resolução acima citada que trás como estrutura do Projeto Político Pedagógico:
I   -  Justificativa;
II  -  Referencial teórico;
III -  Proposta Curricular.
A instituição do ensino, para favorecer a unidade de sua ação e articular o esforço de toda a comunidade escolar na organização e no desenvolvimento da sua pedagógica, deverá elaborar instrumentos para gestão planejados coletivamente, observadas as normas deste Conselho.
Esta Resolução trata da elaboração do Projeto Pedagógico, do Regimento Escolar e do Plano de Trabalho Escolar Anual, como instrumentos da gestão escolar.
O Projeto Pedagógico é um instrumento da gestão que expressa a proposta educativa da escola, define o rumo, a intenção e os processos que a instituição de ensino utilizará para cumprir as metas e objetivos estabelecidos, e por se constituir, na sua essência, um processo educativo, estará em permanente avaliação e reelaboração.

SUMÁRIO


Justificativa
Visão, Missão, Nossos Valores
Pontos Fortes e Pontos Fracos
Referencial Teórico
Proposta Curricular

I - JUSTIFICATIVA


Considerado o ensino fundamental em sua nova concepção, faz-se necessário um repensar das práticas pedagógicas para que o aluno deixe de ser visto como meio receptor de informações passando a fazer parte ativa do processo, tornando-se um ser pensante, participativo e sobre tudo criativo, demonstrando suas tendências e habilidades, bem como suas expectativas de diálogo produtivo e renovador com a sociedade.
Sendo a educação um processo de formação e conhecimento globalizado é necessário que haja uma mudança na forma de ministrar os conteúdos levando em conta que a tarefa de transformar nosso complexo sistema educacional exige múltiplas ações, de modo que as mais importantes são as capazes de provocar impacto significativo na qualidade do ensino e na prática pedagógica do professor.
A escola está consciente de que seu papel não é somente receber demandas da sociedade, nem apenas dialogar com ela. Seu papel é propriamente constitutivo e estruturador ao produzir, discutir e difundir conhecimento, ela contribui para transformações sociais. Suas orientações institucionais estão associadas as suas expectativas de participação consciente na mudança social em união com a comunidade escolar.
Confiamos que a sociedade seja cada vez mais capaz integrar forças dedicadas ao benefício coletivo, afirmando a importância da ética e da capacidade de reflexão sobre problemas sociais. Reforçamos assim através deste documento a compreensão da escola como instituição capaz de cumprir responsabilidade e fomentar transformações.
Nossa proposta pedagógica busca o desenvolvimento das habilidades e competências cognitivas, físicas, emocionais e sócio-culturais. Essa proposta está embasada nos princípios educacionais que integra saberes tradicionais, que são bases para a aprendizagem, conciliadas com que se observa na nova prática educacional. Partindo dessa premissa a base que sustenta essa proposta está alicerçada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), na Lei de Diretrizes e Bases (LDB), bem como nos quatro pilares da educação: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver e Aprender a Ser.
Acreditamos que segundo essas orientações poderemos, assim valorizar a transmissão do conhecimento enfatizando as relações pessoais, o respeito às diferenças e a cultura escolar.


MISSÃO

Desenvolver um trabalho educacional de qualidade usando a integração da família com a equipe escolar, formando cidadãos críticos capazes de agir na transformação da sociedade.


VISÃO

Ser uma escola reconhecida por um trabalho realizado em equipe, valorizando os profissionais e o potencial humano e estimulando a criatividade para o sucesso do aluno.


NOSSOS  VALORES

Participação  -  trabalhar em equipe, buscando êxito nos objetivos.

Valorização  -  respeitar o potencial humano e profissional de cada um que faz parte da comunidade escolar.

Estímulo  -  Apoiar e incentivar a criatividade e as inovações pedagógicas.

PONTOS  FORTES:


ü      Grupo gestor atuante e eficiente;
ü      99% dos educadores qualificados em nível superior;
ü      A escola possui boa imagem junto à comunidade;
ü      Funcionários comprometidos.



PONTOS  FRACOS:

ü      Baixo rendimento escolar;
ü      Descompromisso dos pais;
ü      Falta de dinamismo nas salas de aula;
ü      Auto índice de alunos indisciplinados.

Acreditamos ser nossa proposta uma possibilidade de auxiliar para o redirecionar  da escola, da prática pedagógica do educador para reconstrução do dia-a-dia escolar. A partir dos pontos fortes e fracos, levantaremos possibilidades e alternativas viáveis articulando e colocando em ação conhecimentos, habilidades e valores, democratizando o saber para reconstruirmos a visão do mundo. É essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os valores democráticos, não só do ponto de vista da seleção e tratamento dos conteúdos, como também da própria organização escolar, para que assim garantirmos um ensino de qualidade.
Aprendizagem se efetivas apartir da participação de todos no processo de descoberta e construção do conhecimento. Este momento é singular, pois, permite a todos os envolvidos expressarem suas opiniões a respeito de todo o processo de trabalho e apontarem a apreensão de novos conceitos, atitudes e procedimentos necessários para compreender o mundo e agir sobre ele.


II – REFERENCIAL TEÓRICO


A prática escolar consiste na concretização das condições que asseguram a realização do trabalho docente. Tais condições não se reduzem ao estritamento “pedagógico”, já que a escola cumpre funções que lhe são dadas pela sociedade concreta que, por sua vez, apresentar-se como constituída por classes sociais com interesses antagônicos. A prática escolar, assim, tem atrás de se condicionantes sociopolíticos que configuram diferentes concepções de homem e de sociedade, que devemos adaptar na escola.
As teorias sobre a relação entre desenvolvimento e aprendizagem divergem. É preciso rever nossa concepção de ensino, de modo que nos leve a uma prática pedagógica, valorizando as possibilidades dos alunos de aprenderem e se desenvolverem.
A proposta didática terá como base o interacionismo, estudada pelos piagentianos, o sociointeracionismo, nos oferecerá princípios importantes para orientar nossa prática, os adeptos dessa concepção nos mostram que através da relação entre a criança com o mundo físico e social, é promovido o desenvolvimento cognitivo.
A concepção sociointeracionista, adotada por vários docentes, sugere que desenvolvimento e aprendizagem são processos independentes que interagem afetando-se mutuamente, ou seja, aprendizagem causa desenvolvimento e desenvolvimento causa aprendizagem.

“É exatamente a vida que aguçando nossa curiosidade, nos leva ao conhecimento; é o direito a vida que nos faz solidários; é a opção pela vida que nos torna éticos.”
Paulo Freire

Sendo assim, o conhecimento é construído pela integração do sujeito com o meio social e a sua apropriação se efetiva por intermédio da articulação entre os conceitos cotidianos e científicos. Não podemos deixar de seguir a proposta de Paulo Freire, que vê o indivíduo como sujeito capaz de tomar a história em suas mãos e mudá-la.
Dessa forma, a escola tem o papel central de promover a construção do conhecimento, garantindo ao aluno o acesso ao saber sistematizado e a formação de atitudes e habilidades, proporcionando condições para o exercício da cidadania plena e a construção de uma sociedade mais justa.
Não podemos deixar de ressaltar grande parcela de contribuição da pedagogia crítico social dos conteúdos, que constitui-se como movimento pedagógico interessado na educação popular, na valorização da escola pública e do trabalho do professor, no ensino de qualidade para o povo e, especificamente na acentuação da importância do domínio sólido por parte de professores e alunos dos conteúdos científicos do ensino como condição para a participação efetiva do povo nas lutas sociais.
A comunidade escolar deve unir-se com a família para garantir que sejam estabelecidos e sugeridos princípios de uma educação de qualidade que se aplicam a todos os alunos. Precisamos perceber, que os alunos que apresentam desde cedo, quadros de “resistência à aprendizagem” durante sua vida escolar, na verdade, podem ter encobertos um leque de dificuldades específicas que os impedem de aprender. O corpo docente, assim, como os demais segmentos da escola estarão abertos ao acolhimento e o respeito igualitário a todas as crianças especiais, que conosco, na escola, convivem. Temos consciência de que trabalharemos questões desafiadoras que serão enfrentadas por alunos e educadores, mas buscaremos desenvolver um trabalho que sacie as necessidades de todos os alunos, tomando por base os quatro pilares da educação: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver e Aprender a Ser. Na escola interpretamos as dificuldades,não como fracasso, mas como desafios a enfrentar.
De acordo com a Lei Nº 9394-96 (LDB), abre-se novos horizontes acerca das atitudes dos governantes, gestores, educadores e a sociedade em geral. Hoje se pode pensar e planejar para uma escola diferente, uma escola participativa, aberta à comunidade que, por sua vez, poderá opinar, dar sugestões e acompanhar o desenvolvimento dos alunos. Em parcerias com a comunidade e as organizações formadas nossa escola desenvolverá um trabalho que busque soluções, junto às outras instituições e a sociedade, para resgatar os alunos e posteriormente a família.
A escola buscará em união com a família, ajudar o educando a conquistar os seus próprios instrumentos de libertação, de realização de acordo com os objetivos da escola, onde ele vai adquirir uma consciência profissional, política, social e religiosa, adquirindo uma nova atitude. O processo educacional investi na formação dos educandos para que haja a construção de competências e habilidades básicas e não o acúmulo de esquemas resolutivos pré-estabelecidos, seja a objetivo do processo de aprendizagem.
A escola tem nas mãos uma função social, de promover o pleno desenvolvimento do homem, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Sendo assim, estaremos formando os cidadãos do futuro, preparados para caminharem na sociedade, onde eles desempenharão um papel transformador no meio social.

III - PROPOSTA CURRICULAR

Educação, por muito tempo, tem sido, em nosso país, algo distante: Um difuso “investimento a longo prazo”. Agora, surpeendentemente ela vem se tornando algo concreto, palpável e presente, uma urgente ferramenta no processo de promoção e progresso, na vida da sociedade. Para que em nossa escola tenha sempre um ensino de qualidade seguiremos os princípios e fins da Educação Nacional (art. 3º LDB).
O currículo ensinado será o trabalho do professor em sala de aula. Para que ele esteja em sintonia com os demais níveis – o da proposição e o da ação é indispensável que os professores se apropriem, não só dos princípios legais, políticos, filosóficos e pedagógicos que fundamenta o currículo proposto de âmbito nacional, mas o da nossa própria proposta pedagógica.
  

1 – Princípios e fins da educação

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I.                   Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II.                 Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III.              Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV.              Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V.                Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI.              Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII.           Valorização do profissional da educação escolar;
VIII.         Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos Sistemas de ensino;
IX.              Garantia de padrão de qualidade;
X.                 Valorização da experiência extra-escolar;
XI.              Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.


2 – Temas transversais, interdisciplinaridade, contextualização, regras de convivência da escola.

A organização dessa proposta tomou como pressupostos metodológicos, tanto em processo de estruturação como em seus processos de operacionalização do currículo e dos temas transversais.
Respeitando o universo cultural do estudante, priorizando a formação e desenvolvimento da cidadania, informando e garantindo a condição de cidadão, em nossa proposta será incluído os temas transversais: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual.

“Eleger os Temas Transversais pressupõe educação   para   a   cidadania”.
PCN’s para o Ensino Fundamental – MEC, 1998.


Esses temas selecionados pela comunidade escolar respeitarão a realidade local, ou seja, a comunidade onde a escola está inserida. Por esse motivo, o aluno além de estudar as disciplinas e conteúdos, passará, juntamente com seu professor, a desenvolver trabalhos conjuntos considerando os Temas Transversais. Esse trabalho será desenvolvido de forma articulada, usando da interdisciplinaridade. O aluno deverá desenvolver a capacidade de relacionar teoria e prática, no ensino de cada disciplina, onde o aluno terá um ensino contextualizado, que nós adaptaremos apartir da necessidade da comunidade escolar.

DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA

DOS DOSCENTES

O corpo docente da escola é constituído por todos os seus professores, habilitados na forma de legislação em vigor.
É assegurado aos professores desde que respeitada a orientação adotada pelo Estabelecimento de Ensino, os seguintes direitos:

v     De elaborar os instrumentos de avaliação do aproveitamento escolar;
v     De julgar os trabalhos e avaliações escolares, conferindo-lhes graus;
v     Ao respeito à sua autoridade e ao prestígio no seu desempenho de seu trabalho;
v     De dispor, no ambiente de trabalho, de meios para preparar eficientemente suas aulas e seu material didático adequado.


São atribuições do professor:

v     Cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento como as diretrizes e normas baixadas pela secretaria municipal de educação, pela direção da escola e pelos órgãos normativos do sistema;
v     Elaborar, sob orientação do coordenador pedagógico da escola, o plano anual da atividade, área de estudo ou disciplina de sua competência e orientar as atividades dos alunos, de acordo com as diretrizes da escola e com as determinações da Secretaria Municipal de Educação;
v     Comparecer às reuniões de planejamento didático ou às extraordinárias quando convocada pela direção;
v     Cumprir a carga horária prevista e recuperar as horas aulas, quando não houver complementando o mínimo exigido por lei.
v     Registrar no diário de classe, as atividades, os conteúdos desenvolvidos, a freqüência dos alunos e os resultados da avaliação dos trabalhos escolares, cuidando para que esses registros não contenham erros nem rasuras;
v     Cumprir os horários e programas de atividades pela direção;
v     Cooperar na manutenção da disciplina e no incentivo à boa conduta dos alunos;
v     Comparecer a reuniões de pais e mestres, com o objetivo de promover a interação entre família e a escola;
v     Entregar, no prazo previamente estipulado pela secretaria, o resultado do aproveitamento e freqüência dos alunos;
v     Comunicar a escola, em tempo hábil, sua necessidade eventual de faltar ao trabalho, para que seja providenciada sua substituição.
v     Participar de capacitações, reciclagens, treinamentos e seminários, quando convocado pela Secretaria Municipal de Educação.


É vedado ao professor:

v     Ocupar-se em sala de aula de assuntos estranhos à sua tarefa educativa;
v     Aplicar penalidades aos alunos, além das advertências e repreensão;
v     Determinar a retirada do aluno da sala de aula, exceto em falta grave;
v     Rebaixar graus atribuídos aos alunos em decorrência de indisciplina ou atribuídos em função de problemas disciplinares;
v     Alterar quaisquer lançamentos feitos nos diários de classe e sobretudo graus atribuídos aos alunos, depois de encerrado o respectivo período, quando tais lançamentos já foram registrados pela secretaria;
v     Usar de expressões que possam ofender aos alunos;
v     Permitir aos alunos, sob qualquer pretexto, o manuseio dos diários de classe;
v     Permitir que os alunos, quaisquer que sejam as circunstâncias, corrigir trabalhos ou provas de colegas e lhes atribuírem graus;
v     Omitir a apresentação de provas ou trabalhos corrigidos aos alunos, bem como deixar de lhes dar ciência da apreciação feita sobre os mesmos.
v     Servir-se de sua função para divulgar idéias contrárias à orientação da escola.


DOS DISCENTES

O corpo discente é construído por todos os alunos regularmente matriculados na escola.

São direitos dos alunos:

v     Receber, em igualdade de condições a orientação necessários para realizar escolares, bem como usufruir todos os benefícios de caráter religioso, educativo e social que a escola proporcione;
v     Participar de todas as agremiações estudantis que funcionem no estabelecimento;
v     Requerer matrícula de acordo com as possibilidades da escola, quando por motivo justo, a tiver cancelado desde que preencha os critérios de faixa etária, determinada pela legislação em vigor;
v     Sê encaminhado ao ensino supletivo quando repetente e fora da faixa de obrigatoriedade do ensino fundamental;
v     Ter assegurado o respeito a sua opção religiosa;
v     Ser respeitado por todo o pessoal da escola e pelos seus colegas;
v     Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação nem preferência;
v     Ser orientado em suas dificuldades;
v     Ser ouvido em suas queixas e reclamações;
v     Receber seus trabalhos devidamente corrigidos e avaliados;
v     Requerer cancelamento de matrícula ou transferência, diretamente quando maior de idade, ou através do pai ou responsável quando for menor.
v     Requerer quantas vias de documentos escolares se fizerem necessárias;
v     Requerer revisão das verificações de rendimentos escolares, desde que o faça no prazo de 72 horas, após a divulgação dos resultados.
v     Requerer segunda avaliação quando por motivo justificado, faltar às atividades realizadas na época prevista;
v     Participar da elaboração do plano global da escola.

A estudante em estado de gestação a partir do 8º mês e durante 120 dias ficará assistindo pelo regime de exercícios domiciliares, instituídos pelo decreto lei nº 1044 de 21/10/1969.
O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão observados através do atestado médico, apresentando a direção da escola.

São deveres do aluno:

v     Cumprir os dispositivos regimentais, bem como as normas expedidas pela direção da escola;
v     Comparecer, pontualmente, as aulas, provas e outras atividades programadas pela escola e preparadas pelo professor, ou justificar sua ausência quando se fizer necessária;
v     Tratar com respeito, o diretor, os professores, os funcionários e colegas;
v     Colaborar na preservação do patrimônio escolar, indenizando qualquer prejuízo ou dano material, por ventura causado;
v     Comunicar a escola, através da presença o pai ou responsável ou ainda através do documento escrito dos longos períodos de afastamento;
v     Devolver em perfeito estado de conservação e no tempo devido os livros emprestados pela biblioteca, assim como os livros didáticos de sua utilização adotados pelo Estabelecimento de Ensino;
v     Comparecer as aulas devidamente uniformizados, ou comprovar insuficiência de recursos para fazê-lo.

É vedado ao aluno:

v     Disseminar idéias contrárias a ordem pública e aos bons costumes;
v     Portar armas, materiais explosivos ou qualquer instrumento cortante no recinto do estabelecimento;
v     Sair da sala de aula sem autorização do professor e ausentar-se do estabelecimento sem autorização do diretor;
v     Promover, em nome da escola rifas ou coletas dentro ou fora do estabelecimento sem autorização do diretor.
DOS  FUNCIONÁRIOS

DOS FUNCIONÁRIOS


Os funcionários serão concursados através de provas e títulos pela Entidade Mantenedora - Prefeitura Municipal de Juazeiro do Norte - Ceará.
Os funcionários receberão orientação do Diretor, para exercer seus respectivos trabalhos.
Os funcionários que não exercem suas funções serão encaminhados à Secretaria Municipal de Educação.
A todos serão assegurados o pleno direito de defesa, obedecendo a legislação vigente.
Em qualquer situação a escola deverá considerar-se como instituição voltada a estimular e orientar o desenvolvimento, pela via do cotidiano das relações sociais.


São direitos dos alunos:


v     Acatar as decisões da direção e atender as solicitações do corpo docente;
v     Manter as dependências, o mobiliário e os equipamentos da escola sempre limpos e em ordem, zelando para que o turno seguinte a encontre em condição de funcionamento;
v     Colaborar com os auxiliares da merenda escolar;
v     Estar presente e colaborar em todas as solenidades programadas pela escola.

A escola deverá manter, no mínimo 02 (dois) vigias para que possa ser feita uma escada de rodízio.
É vedado ao vigia deixar o local de trabalho antes que o auxiliar de serviço do turno seguinte ou Diretor se encontre na escola.
O pessoal responsável pelos serviços auxiliares gozará férias de acordo com a escola organizada pelo Diretor.


3 - Objetivos gerais e específicos para disciplina ou área.


Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para se o mesmo respeito.

ü      Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de medir conflitos e de tomar decisões coletivas;

ü      Conhecer características fundamentais no Brasil nas dimensões sócias, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência aos pais;

ü      Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro, bem como aspecto sócio cultural de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferentes culturas, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

ü      Perceber-se como membro integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

ü      Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética, estética de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

ü      Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva;

ü      Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

ü      Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos;

ü      Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criativa, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.


Objetivos Específicos


ü      Reforçar o nível de aprendizagem da comunidade escolar junto ao corpo discente, buscando um referencial de qualidade,incentivo e sucesso pessoal;

ü      Oferecer condições de resgate da cultura regional e engajamento nas manifestações da comunidade;

ü      Planejar, acompanhar e avaliar as ações desenvolvidas nos processos ensino-aprendizagem;

ü      Estimular e orientar uma metodologia de trabalho voltada para o desenvolvimento social do ensino-aprendizagem;

ü      Discutir os aspectos relativos à formação pessoal do aluno para observar, criticar refletir e interpretar a existência de si mesmo e a realidade em que está inserido;

ü      Destacar a importância no processo de maturação do aluno, através do exercício de sua liberdade e sua responsabilidade para com os conteúdos e atividades realizadas;

ü      Estimular o ato da leitura, de ouvir e de contar histórias para favorecer o bom desempenho de suas atividades escolares e incentivar o desenvolvimento de um ofício útil a si mesmo e a sociedade.


Objetivos Gerais de História para o Ensino Fundamental


ü      Identificar o próprio grupo de convívio as relações que estabelecem com outros tempos e espaços;

ü      Organizar alguns repertórios históricos - culturais que lhes permitam localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado;

ü      Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sócias, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;

ü      Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço;

ü      Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas de atuação política institucional e organizações coletivas da sociedade da sociedade civil;

ü      Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, e cenográficos, sonoros;
ü      Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um elemento de fortalecimento da democracia.


Objetivos Gerais da Geografia para o Ensino Fundamental


ü      Conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar;

ü      Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos de modo a construir referências que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;

ü      Compreender à espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;

ü      Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais e acordos, que ainda não são usufruídos por todos os seres humanos e, dentro de suas possibilidades, em democratizá-los;

ü      Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições;

ü      Fazer leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens;

ü      Saber utilizar cartográfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;

ü      Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia.


Objetivos Gerais de Ciências Naturais para o Ensino Fundamental

ü      Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive;
ü      Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;
ü      Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;
ü      Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
ü      Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para a construção coletiva do conhecimento;
ü      Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser provido pela ação coletiva;
ü      Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza do homem.

Objetivos Gerais da Matemática para o Ensino Fundamental

ü      Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade de resolver problemas;
ü      Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático; selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-los e avaliá-los criticamente;
ü      Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como e dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;
ü      Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjunturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas;
ü      Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimento de outras áreas curriculares.
ü      Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;
ü      Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.


Objetivos Gerais de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental


ü      Expandir o uso da linguagem em instâncias privadas e utilizá-las com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos – tantos orais como escritos – coerentes, coesos – adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos seus assuntos tratados;
ü      Utilizar diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade lingüística valorizada socialmente, sabendo adequá-las as circunstâncias da situação comunicativa que participam;
ü      Conhecer a respeitar as diferentes variedades lingüísticas do português falado;
ü      Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem produz;
ü      Valorizar a leitura como fonte de informação, via de acesso aos mundos criados pela literatura e possibilidade de fruição estética, sendo capazes de recorrer aos materiais escritos em função de diferentes objetivos;
ü      Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidos nos textos, identificar aspectos relevantes; organizar notas, elaborar roteiros, compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc;
ü      Valer-se da linguagem para melhorar a qualidade de suas relações pessoais, sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, idéias e opiniões, bem como de escolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os quando necessário;
ü      Usar os conhecimentos adquirindo por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
ü      Conhecer e analisar criticamente o uso da língua como veículo de valores e procedimentos de classe; credo, gênero ou etnia.


Objetivos Gerais de Artes para o Ensino Fundamental


ü      Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
ü      Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (artes visuais, dança, música, teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-lo nos trabalhos pessoais;
ü      Edificar uma relação de autoconfiança com a população artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;
ü      Compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno assim como os demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;
ü      Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível;
ü      Compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do processo percorrido pelo artista;
ü      Buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, documentos, acervos, nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais, ilustrações, dispositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus, galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas), reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.


Objetivos Gerais de Religião para o Ensino Fundamental


ü      Respeitar a religiosidade como parte da herança histórica do ser humano integrando a espiritualidade na vida pessoal;
ü      Reconhecer na imagem do semelhante a presença de Deus e dessa forma buscar o amor;
ü      Identificar a Bíblia como Palavra de deus e documento histórico;
ü      Reviver o nascimento e a história da vida de Jesus;
ü      Adotar no dia-a-dia atitudes de solidariedade, operação e respeito uns com os outros;
ü      Vivenciar momentos marcantes da religião como: Semana Santa, Páscoa e Natal;
ü      Trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade;
ü      Conscientizar de que a verdadeira felicidade depende em 1º lugar do nosso relacionamento com Deus;
ü      Entender o nascimento de Jesus como momento forte na nossa história, despertando sentimento de amor, respeito e mudança interna.


Objetivos Gerais da educação Física para o Ensino Fundamental


ü      Socializar o conhecimento acerca dos jogos, refletindo sobre sua origem, evolução e valores envolvidos no processo educativo;
ü      Participar de atividades competitivas respeitando as regras e descriminando os colegas;
ü      Organizar jogos, brincadeiras e outras atividades corporais, valorizando-as como recursos para usufruir o tempo disponível;
ü      Desenvolver o espírito desportista o respeito mútuo a aceitação dos resultados e atitudes de repúdio a violência nas diversas atividades.

4 - Quadro de Metas e estratégias



METAS
ESTRATÉGIAS
·       Capacitar 30 professores nas disciplinas português e matemática de 1ª ao 5° ano.
·       Recuperar 80% dos alunos com baixo desempenho nas disciplinas críticas;
·       Diminuir o índice de evasão em 90%.
·       Minimizar consideravelmente em 70% o índice de violência dentro da escola;
·       Criar um sistema para agilizar e documentar todas as atividades da escola;
·       Ativar a atuação do conselho escolar com reuniões bimestrais (a cada dois meses).
·       Estimular   a   participação   dos   pais     no processo ensino-aprendizagem (mensalmente)  em  60%.
·       Articular um evento por semestre de mobilização com a comunidade;
·       Reciclar 30 professores e 30 funcionários em relações humanas.  
·       Capacitação para docentes das disciplinas críticas (português e matemática).
·       Dar aulas de reforço aos alunos com dificuldades em português e matemática;
·       Fazer visitas periódicas de acompanhamento aos alunos faltosos;
·       Buscar parcerias para junto à escola desenvolverem trabalho social significativo;
·       Estabelecer medidas formais da eficácia organizacional da escola;
·       Promover encontros com o conselho para articular as ações;
·       Organizar um painel para expor as atividades escolares e rendimento dos alunos;
·       Realizar palestras ou apresentações artísticas intensificando o intercâmbio escola x comunidade;
·       Promover encontros de auto-estima e relações humanas com profissionais da  área.


5  -  Sistema de Avaliação Escolar

A avaliação é uma atividade escolar dentro do processo de aprendizagem, que ocorre de forma rotineira, considerando os diferentes aspectos em variadas situações. Portanto, ela ocorre em todo o momento do processo educativo, através de observações, participação, pesquisa, realização de trabalhos (individual e em grupo) e de uma avaliação sistemática (prova individual).
Em nossa proposta político pedagógica do ensino fundamental (1º ao 5º ano) a avaliação da aprendizagem assume um caráter diagnóstico, formativo, contínuo e sistemático, constituindo-se parte relevante do processo educativo. Assim concebida, essa avaliação contempla todas as dimensões da formação humana como sejam os aspectos cognitivos, sócio-afetivos e psicomotores.
Vale ressaltar que a avaliação da aprendizagem fornece subsídios aos professores para uma reflexão contínua sobre sua prática, para a criação de novos instrumentos e para revisão de aspectos que devem ser ajustados ou considerados adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo.
Nesse sentido, o aluno precisa entender que a avaliação não é um fim, mas um meio, devendo a escola informar sobre os seus objetivos e analisar com a comunidade escolar os resultados alcançados.
Fica claro que o sistema de avaliação proposto pelos segmentos da escola e comunidade é realizado mensalmente, onde a cada bimestre é feita a média. Os resultados do desempenho nas avaliações são expressos numa escala de 1 (um) a 10 (dez). O resultado do rendimento da Aprendizagem (Boletim) será entregue para assinar e verificar somente na reunião de pais. Não é permitido aos alunos receberem ou assinarem boletins.
O rendimento mínimo exigido para a promoção é mídia 5,0 (cinco) para cada disciplina. O aluno que obtiver média anual inferior a 5,0 (cinco) será submetido à recuperação. A média anual é obtida pela média aritmética das médias bimestrais:

MA = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B
4

O período de recuperação dar-se-á também de forma paralela. A verificação do rendimento escolar levará em consideração avaliação contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Será aprovado o aluno com freqüência igual ou superior a 75% do total das carga horária oferecida e média igual ou superior a 5,0 (cinco). Sendo que ao final do ano o aluno deverá atingir um total de 20 pontos no final do ano letivo.
Os estudos de Recuperação serão realizados em consonância com a
Resolução do Conselho de Educação do ceará Nº 384/2004

Entende-se por Estudos de Recuperação o tratamento especial dispensado aos alunos nas situações de avaliação de aprendizagem, cujos resultados forem considerados pelo professor como insuficientes.
São características dos Estudos de Recuperação:
a)   Metodologia adequada às dificuldades de aprendizagem constatadas;
b)   Revisão da parte do conteúdo em que o aluno demonstrou dificuldades;
c)   Orientação e acompanhamento individualizados ou em grupos com dificuldades idênticas;
A avaliação dos estudos de recuperação poderá ser escrita ou oral, a critério do professor, considerando sempre, nessa escolha, a natureza, o grau e a abrangência do conhecimento, objeto da avaliação e as possibilidades de aprendizagem do aluno.
Caso o aluno submeta-se à Recuperação Final, somente será considerado reprovado, se não obtiver êxito após efetivo trabalho pedagógico, com a duração mínima de 10 (dez) dias úteis, sendo destinada uma hora em cada dia para o conteúdo ou parte do conteúdo da disciplina em que demonstrou dificuldade.
A recuperação tem por objetivo suprir as deficiências detectadas no aproveitamento do aluno. Será proporcionada mediante ministração de aulas e distribuições de tarefas, exercícios e trabalhos, concomitante, sob a coordenação e supervisão do professor habilitado e vinculado à escola. O resultado da recuperação será lançado na ficha individual.
A escola deverá adotar duas modalidades de recuperação:

a)   Recuperação paralela, decorrente do período letivo;
b)   Recuperação final, oferecida no final do ano.

O aluno terá direito à recuperação em todas as disciplinas e em todas as séries. O aluno recuperará seu desempenho no decorrer de trinta dias, antes desse prazo não poderá ser considerado reprovado.

6  -  Organização do Ensino

De acordo com a lei Nº 11.114, 26 de maio de 2005, o início do ensino fundamental aos seis anos de idade torna-se obrigatória.
Art. 6º. É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental.
1)   Alfabetização (Seis anos)
2)   1º ao 5º ano (Ensino Fundamental)
3)   EJA - Educação de Jovens e Adultos

TURNO  MATUTINO
1º A  =  23
2º A  =  23
3º A  =  15
4º A  =  32
1º B  =  19
2º C  =  25
3º C  =  24
5º A  =  23
1º C  =  25
2º D  =  27
3º D  =  30
Aceleração = 28

















TURNO  VESPERTINO

2º B  =  16
3º B  =  25
4º B  =  25



5º B  =  24

TURNO  NOTURNO
EJA I  -  (1º Segmento)

Turma = Única

16 alunos
EJA II  - (1º Segmento)
EJA III - (2º Segmento)

Turma = Única

22 alunos
EJA IV - (2º Segmento)

MAPA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2010
1ª  AULA
Turno = Noturno
19:00 às 19:45
2ª  AULA
Turno = Noturno
19:45 às 20:30
3ª  AULA
Turno = Noturno
20:30 às 21:25

 7  -  Calendário Escolar

O calendário escolar será organizado anualmente pelo órgão competente, Secretaria de Educação do Município, e poderá sofrer qualquer alteração, conforme a necessidade da escola, tendo-se em vista sempre o bom aproveitamento do aluno e, nunca para satisfazer necessidades extras. O calendário especificará todas as atividades da escola, dias letivos, feriados, recessos escolares, reunião de planejamento e momentos de estudos, avaliação, período para recuperação, datas comemorativas, início e término do ano letivo, período de matrícula e data de entrega R.A.
O calendário escolar fará a distribuição do tempo necessário a sua realização durante o ano letivo, sendo que, o ano letivo terá no mínimo 200 (duzentos) dias de trabalho escolar efetivo, distribuído em 800 (oitocentas) horas anual.
O horário das aulas será organizado pelo coordenador pedagógico, sendo submetido à aprovação dos segmentos da escola e afixado no quadro de avisos.

8  -  Acompanhamento do Recreio

O horário do recreio é organizado de maneira dinâmica. Sob a responsabilidade do apoio pedagógico, articulador de gestão, direção e rodízio de professores, desenvolverem brincadeiras de roda, jogos de dama e dominó, pula corda e amarelinha. Assim evitamos um recreio com turbulência e violência.
É um momento de construção social, pois as crianças aprendem brincando, como respeitar o direito de cada um, tornando-se protagonistas de uma educação de qualidade. É importante lembrar que utilizamos o recreio para momentos de cidadania onde os alunos expressam de maneira construtiva seus dons artísticos como: dança, artes, música, interpretação e gincanas interclasse.
Sendo assim, desenvolveremos com significação, um trabalho produtivo e eficaz para contribuir, no processo ensino-aprendizagem de maneira positiva, criativa e prazerosa.

Nada lhe posso dar que já não existia em você mesmo.
Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens.
(...). Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave.
(...) ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.
(Hermann Hesse)

9  -  Estratégias e Cronograma de Acompanhamento e Avaliação do Projeto Pedagógico.

A avaliação do Projeto Político e Pedagógico acontecerá ao final de cada semestre em conjunto com a comunidade escolar, verificando o desenvolvimento da proposta em todas as instâncias, identificando avanços e dificuldades para trabalhar soluções e sanar possíveis dificuldades.
A comunidade escolar avaliará todo o trabalho (com alunos, escola, pais) e verificará os pontos que necessitam de cuidados, de atenção. Estabelecerá critérios de organização de intervenção, de acordo com o que foi levantado pela comunidade escolar.
Sendo assim a proposta será avaliada periodicamente para identificar satisfação ou insatisfação referentes ao tipo de trabalho realizado e levantar possíveis sugestões, que deverão ser somadas e levados em consideração nas intervenções do projeto.

Verdades, maravilhas nunca faltaram ao mundo;
O que sempre faltou foi a capacidade
de senti-las, praticá-las e admirá-las.
(J. Schimidt)



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